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Educação Física escolar é uma disciplina hoje composta de conteúdo e
obrigatória segundo a LDB 9394/96. Mas na prática a gente vê que muitos
profissionais dessa área não estão trabalhando conforme deveriam. Por isso, a
palestra foi justamente para trazer um ponto que precisa ser melhorado dentro
da escola, que é a importância da Educação Física escolar no âmbito da saúde e
da qualidade de vida. Já que estamos falando sobre esse assunto, Fortaleza é a
segunda cidade, perdendo só para Porto Alegre, em número de pessoas com
sobrepeso e quarta do país em número de obesidade. A obesidade e o sedentarismo
são doenças hipocinéticas, relacionadas à inatividade física, à falta de
movimento. A palestra veio trazer uma reflexão sobre o papel da educação física
lecionada nos colégios em virtude destas realizarem apenas atividades
esportivas com os alunos. O professor dá aula de futebol, basquete, handball.
Porém, se ele só joga bola, como ficam os outros conteúdos (ginástica, lutas,
conhecimento sobre o corpo, anatomia, fisiologia, alimentação e a influência do
exercício físico para a saúde)? Se um professor tiver um aluno hipertenso,
obeso, cardiopata na escola, como é que vai prescrever algum exército físico?
Diante deste preocupante cenário, a reflexão que trazemos é: Será que a escola
trabalha saúde e qualidade de vida? Será que nossa graduação nos prepara para
sermos profissionais capazes de atuar sobre esse tema na escola?
Por Adriano Barros
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